Sempre na minha mente e no coração...

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domingo, 21 de outubro de 2012

II Conhecimento e Estudos - "Arqueologia" CIÊNCIA E SAÚDE

Grupo encontra estátua de deusa grega Hera
Escultura sem cabeça da rainha do Olimpo foi descoberta em santuário religioso. 
No mesmo local, em 2003, foi encontrada estátua de Zeus, marido de Hera.
Da France Presse

Casada com o rei dos deuses, Hera era considerada a deusa do matrimônio. 
(Foto: AFP)
Uma equipe de arqueólogos descobriu perto do Monte Olimpo uma escultura de Hera, deusa grega do matrimônio, alguns anos depois de uma estátua de Zeus ser encontrada no mesmo lugar.

A estátua, sem cabeça e com forma humana, é do século II a. C. e foi descoberta em um muro de defesa, em Dion, um santuário religioso situado no norte do país, muito importante durante a civilização macedônia.

"É possível que o conjunto incluísse a estátua de Atena", afirmou o arqueólogo Dimitris Pantermalis, na apresentação oficial da descoberta nesta sexta-feira (02), na cidade de Salônica.

A estátua de Hera, segundo os especialistas, tem as mesmas dimensões e o mesmo estilo que uma escultura de Zeus encontrada no mesmo lugar em 2003. A mitologia grega conta diversas histórias entre Zeus e Hera.

Dion, situada nas ladeiras do Monte Olimpo, berço das divindades gregas, foi uma antiga cidade fortificada e um centro religioso muito importante durante a civilização macedônica, entre o período grego e o romano.

Escavações anterior permitiram descobrir dois teatros, um estádio e várias partes relacionadas com uma grande variedade de deuses, como as divindades egípcias Serápis, Ísis e Anúbis, cuja influência no mundo grego aumentou durante a conquista de Alexandre, o Grande.



Cleópatra foi amante de homens e política
Rainha do Egito foi casada com dois irmãos e teve filhos com César e Marco Antônio.
Adorada como deusa, sua meta era reconstruir império no Mediterrâneo Oriental.
Reinaldo José LopesDo G1, em São Paulo

Feia ela pode até ter sido, mas ninguém pode acusar Cleópatra de não ter sido um sucesso com os homens. A vida amorosa da rainha incluiu casamentos fracassados com dois de seus próprios irmãos e um filho com o todo-poderoso Júlio César. A série de relacionamentos com os grandes chefes da Antiguidade  porém, tinha um alvo certeiro: reconstruir o poderio do Egito, que estava em decadência, e quem sabe forjar para a soberana um novo império no Oriente Próximo.
Nada mal para uma mocreia.

Sem trocadilho com a suposta forma de suicídio de Cleópatra, o fato é que a princesa se criou num verdadeiro ninho de víboras. Sua família, a dinastia dos Ptolomeus, vivia permeada de intrigas. Apesar de terem governado o Egito por quase 300 anos, os Ptolomeus ainda eram meio estrangeiros: falavam apenas grego, pois descendiam de um dos generais de Alexandre, o Grande (chamado, obviamente, de Ptolomeu). Reza a lenda que Cleópatra foi a única da dinastia a aprender o idioma egípcio. Como os antigos faraós, ela era considerada uma deusa por seus súditos: seu nome "oficial" era Cleópatra Thea Philopator "A deusa Cleópatra, amada por seu pai".

Filha do faraó Ptolomeu XII Auletes, ela teve de enfrentar ainda na adolescência uma rebelião de sua irmã mais velha, Berenice, que tirou o pai das duas do trono. O faraó recuperou o cargo com a ajuda dos romanos e, ao morrer no ano 51 a.C., deixou o Egito para Cleópatra, então com 18 anos, e seu irmão e marido Ptolomeu XIII, com 12 - o casamento entre irmãos era um dos costumes egípcios que a dinastia tinha adotado.

A rainha, porém, logo deu mostras de que queria governar sozinha. Mandou cunhar sua própria moeda e tirar o nome do marido dos documentos oficiais. Acabou sendo forçado a se exilar, mas a chegada ao Egito de Júlio César (que estava perseguindo seu rival derrotado, Pompeu) virou o jogo em favor de Cleópatra. Ela seduziu o general romano, quase 30 anos mais velho que ela, e ganhou seu apoio para derrotar o irmão-marido.

 César e Antônio
Cleópatra casou-se com seu outro irmão, Ptolomeu XIV, que não passou de um faraó-fantoche até morrer por causas suspeitas poucos anos mais tarde. 
E teve um filho com César, Cesárion ela quis convencer o romano a nomeá-lo seu herdeiro, mas ele não o fez.

Sempre rápida no gatilho na hora de sentir o clima político, Cleópatra não se abalou com a morte de César. Pelo contrário, tornou-se amante do antigo subordinado dele, Marco Antônio, agora um dos governantes de Roma. Os dois tiveram três filhos (Cleópatra Selene, Alexandre Hélio e Ptolomeu Filadelfo) e começaram a forjar sua própria subdivisão do Império Romano, controlando o Egito, Chipre, a Síria e outras regiões do leste do Mediterrâneo.

Quem não gostou nada dessa história foi Otávio, sobrinho-neto e herdeiro de César. Decidido a se tornar o único senhor do Império Romano, ele derrotou os exércitos de Marco Antônio, levando o general e Cleópatra ao suicídio no ano 30 a.C. Ele também ordenou a morte do jovem Cesárion teria dito "Há Césares demais por aqui" e se tornou o primeiro imperador romano, conhecido futuramente como Augusto.

O interessante é que a maioria dos escritores da Antiguidade  apesar dessa série impressionante de conquistas, não enfatizam a beleza da rainha. Dão bem mais destaque à sua habilidade com línguas, ao seu bom humor e à sua inteligência.

Vejam através deste site do g1
COMPARE A CLEÓPATRA FEIOSA ÀS BELAS CLEÓPATRA DO CINEMA


GREGOS TINHAM 'COMPUTADOR' ASTRONÔMICO, MOSTRA TOMOGRAFIA
Mecanismo achado em navio naufragado tem quase 2.200 anos e permitia prever eclipses do Sol e da Lua com anos de antecedência.
REINALDO JOSÉ LOPES, DO G1, EM SÃO PAULO 
Objeto foi achado em navio naufragado
A mais avançada tecnologia de obtenção de imagens do século 21 acaba de revelar o quanto os antigos gregos já eram tecnologicamente sofisticados. Pesquisadores do Reino Unido, da Grécia e dos Estados Unidos submeteram o chamado mecanismo de Anticítera,um misterioso aparelho do ano 150 a.C., a uma tomografia computadorizada, e confirmaram que ele era capaz de prever eclipses do Sol e da Lua com antecedência de anos e grande precisão, e provavelmente também a posição dos planetas no céu.
Para todos os efeitos, o mecanismo era um computador astronômico feito com engrenagens e "marchas" de bronze. O interessado em calcular um eclipse futuro só tinha o trabalho de mexer alguns "ponteiros", contou ao G1 o físico e matemático britânico Tony Freeth, um dos responsáveis pela análise do mecanismo que está na edição desta semana da revista científica "Nature". 
"Para saber se um eclipse ocorreria ou não em determinada época, era preciso mover os ponteiros do alto do mecanismo, na parte de trás dele, até a data desejada", explica Freeth. "Aí a pessoa olhava para o ponteiro de baixo, que se posicionaria sobre caracteres que indicavam a ocorrência de eclipses lunares ou solares. Nós também achamos que o mecanismo indicava a hora em que os eclipses ocorriam", diz o pesquisador, que trabalha na Universidade de Cardiff. 
O aparelho é um exemplar aparentemente único. Só no final da Idade Média é que sistemas com complexidade parecida relógios de "precisão" iriam aparecer. "Mas não existe nada de mágico nele em relação ao conhecimento da época. A diferença é que ele reúne todos esses conhecimentos em forma mecânica", avalia o pesquisador brasileiro Germano Afonso, especialista em arqueoastronomia (o estudo da astronomia praticada por povos antigos) da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Para ele, a descoberta tem grande impacto na história da astronomia, já que muitos astrônomos hoje ainda duvidam que os povos antigos fossem capazes de prever eclipses.
Presente de Poseidon

Tudo indica que a pesquisa de Freeth e companhia será a palavra definitiva numa polêmica que se arrasta desde 1901, quando pescadores de esponja gregos deram de cara com um antigo navio naufragado perto da ilha de Anticítera (daí o apelido do aparelho), entre o Peloponeso (região do extremo sul da Grécia) e Creta.

Entre os destroços do cargueiro, que aparentemente afundou nas águas do Mediterrâneo por volta do ano 80 a.C., havia uma multidão de fragmentos de bronze, cuja característica mais marcante era a aparência de engrenagens e muitas inscrições de natureza misteriosa. Quem fortaleceu a hipótese de que aqueles restos eram algum tipo de aparelho astronômico foi o historiador da ciência britânico Derek De Solla Price, a partir dos anos 1950. Ele propôs que o mecanismo fosse uma simulação mecânica do chamado ciclo metiônico  que correlaciona a duração do ano solar com as fases da Lua.
No entanto, nos últimos anos as conclusões de Price ficaram desacreditadas. 
A tomografia computadorizada deu novo fôlego aos estudos, já que revelou em muito mais detalhe a estrutura das engrenagens e dobrou a quantidade de inscrições decifradas no aparelho. Foi o estilo das letras gregas empregadas nelas, aliás, que sugere uma data por volta da metade do ano 150 a.C. Hoje, os pesquisadores propõem que o sistema total incluía 37 engrenagens diferentes.
Um dos detalhes surpreendentes  por exemplo, é a presença de uma série de referências geográficas. Há o nome da ilha de Faros, onde ficava o famoso farol de Alexandria, no Egito. Há também a palavra grega Hyspanía (Espanha) e nomes de pontos cardeais. Isso pode indicar que os eclipses eram previstos junto com a cobertura geográfica deles -- afinal, eles não afetam o mundo todo da mesma maneira.
O mostrador da frente do aparelho (o qual provavelmente ficava abrigado numa pequena caixa de madeira) inclui um calendário solar egípcio, com 365 dias e espaço para anos bissextos, como o nosso. Por sua vez, a forma de sincronizar os ciclos lunares e solares é o mesmo da astronomia babilônica.
Mas o calendário também parece ter incorporado a última palavra da época em pesquisa astronômica: ele usa um sistema engenhoso para compensar as irregularidades da órbita da Lua em seus cálculos. A base matemática disso foi desenvolvida por Hiparco de Rodes, astrônomo grego que morreu por volta do ano 120 a.C. Há quem sugira que o mecanismo de Anticítera seja obra de Hiparco ou de astrônomos de sua escola.
Fruto da globalização?


À primeira vista, a influência do conhecimento de povos antigos diferentes parece indicar que o aparelho jamais teria sido construído antes que os gregos passassem a se mesclar culturalmente com os povos do Oriente Próximo, após as conquistas de Alexandre, o Grande, a partir de 333 a.C. Freeth, no entanto, diz acreditar que se trata de um mecanismo especificamente grego. "A capacidade de construir esse aparelho aponta para uma longa tradição técnica que você não vê entre os demais povos", afirma.

Germano Afonso, da UFPR, discorda. "Talvez nesse sentido ele tenha razão, mas desde o começo os gregos parecem ter tido influência do Oriente. O próprio Tales de Mileto [filósofo grego do século VI a.C. que, reza a lenda, já previa eclipses] parece ter estado na Babilônia e no Egito."
Outra pergunta inevitável é quão raro um aparelho desse tipo pode ter sido na época de Hiparco. "Toda a história da construção dessas coisas está perdida por enquanto. Mas temos de considerar que o bronze era um material precioso e facilmente reciclável. As poucas estátuas de bronze que chegaram até nós da Antiguidade Clássica são quase sempre de naufrágios. Então, aparelhos assim poderiam ter sido derretidos e reutilizados no período romano ou na Idade Média."
Para Afonso, o achado ajuda a desmistificar a ideia de que os gregos eram grandes cientistas teóricos e fracos em tecnologia, especialmente se o aparelho fosse usado para auxiliar navegantes e exploradores, por exemplo. "Mas a minha tendência é achar que ele tenha sido criado por alguém muito especial, pessoas com grande habilidade, que o tenham criado apenas para seu próprio deleite."

BUSTO DA ERA ROMANA REVELA NARIZ CURVADO DE ARISTÓTELES
Foto do busto de Aristóteles recém-encontrado

ATENAS, 24 out (AFP) - Um busto da era romana do antigo filósofo grego Aristóteles encontrado sob a Acrópole, em Atenas, confirmou algumas informações contemporâneas a respeito do nariz adunco do pensador, disse um arqueólogo à AFP nesta terça-feira.
O busto de mármore de 46 centímetros do famoso filósofo que viveu há cerca de 2.300 anos e lecionou para Alexandre, o Grande, é "o retrato mais bem preservado já encontrado" do pensador, disse o arqueólogo Alkestis Horemi.
"Este é o único busto que retrata o filósofo com nariz adunco, de acordo com as descrições antigas", acrescentou Horemi, que supervisiona os trabalhos arqueológicos e de conservação na Acrópole.
Dos 19 outros bustos de Aristóteles da era romana conhecidos, alguns retratam o nariz do filósofo reto ou levantado, disse Horemi, acrescentando que estes trabalhos são cópias de originais gregos mais antigos.
Datado do fim do século I d.C., este último busto foi encontrado durante trabalhos de escavação que precederam a construção do novo Museu da Acrópole, situado no sul da antiga cidadela grega.
Representando um homem barbado, de face resoluta, por volta dos 60 anos, o busto provavelmente adornou uma vila romana, disse Horemi.
Os trabalhos de escavação para o novo Museu da Acrópole também revelaram outros dois bustos de mármore da era romana, um provavelmente representando um sacerdote e outro retratando o imperador romano Adriano, que reinou de 117 a 138 d.C. e foi considerado um ávido admirador da Grécia clássica.

Grupo acha termas romanas dos séculos II e III


Descoberta foi feita durante perseguição de saqueadores.

Local ainda não havia sido divulgado para evitar novos roubos.
Da EFE

A Polícia especializada em arqueologia encontrou uma vila termal que data dos séculos II e III em um sítio de Castel Di Guido, na localidade de Olivella, próxima a Roma, quando perseguia duas pessoas que realizavam escavações ilegais, informaram nesta segunda-feira (12) fontes da Guarda de Finanças.

A descoberta aconteceu há dois anos, quando os agentes encontraram dois traficantes de restos arqueológicos que escapavam com detectores de metais do sítio, mas até agora sua existência não foi revelada "para manter a segurança do lugar", segundo as fontes.

Os dois "saqueadores de túmulos", como são conhecidos na Itália esses traficantes, tinham colocado canos de suspensão e escavado pelo menos dez buracos no local. No transcurso das investigações, foram encontrados na casa dos saqueadores, entre outros objetos, uma moeda antiga avaliada em 10 mil euros.

Escavações arqueológicas foram iniciadas em meados do ano passado em dois dos seis ambientes individuais do espaço termal, nos quais foram encontrados mármores, mosaicos de valor artístico, lajes policromadas, revestimentos e cornijas (moldura que serve de arremate superior à fachada de uma casa ou prédio).

As escavações serão retomadas em julho com um financiamento de 30 mil euros e a colaboração da Universidade "La Sapienza" de Roma.

A vila termal está localizada em um território que na idade antiga era passagem entre o mundo etrusco e o romano e na época republicana adquiriu a denominação de "Lorium" e era freqüentado por personalidades da corte imperial.


RUÍNAS DE CIDADE ONDE VIVERAM JUDEUS E CRISTÃOS SÃO DESCOBERTAS

Localidade data do início do período islâmico e das cruzadas.

Inscrições muçulmanas em árabe também foram encontradas no local.
Arqueólogos israelenses descobriram entre Jerusalém e Tel Aviv as ruínas de uma localidade habitada por judeus e cristãos que data do início do período islâmico e das cruzadas, informou a Autoridade de Antigüidades de Israel.
O jornal "Jerusalem Post" indica nesta segunda-feira (04) que são restos de uma população que habitou em um terreno de 6.000 metros quadrados, situada na localidade de Mishmar David.

Seu descobrimento aconteceu durante uma escavação para encontrar possíveis ruínas antes de se começar a construção de modernos edifícios de apartamentos.

Os arqueólogos do organismo estatal encontraram ruínas de casas residenciais e edifícios públicos, de mansões, ruas e uma área industrial que abrigava também instalações agrícolas.
Entre esses restos, também acharam um edifício de construção circular com uns dez metros de diâmetro nunca visto em outras escavações efetuadas na Terra Santa e um apartamento decorado com mosaicos que mostram figuras geométricas e palmeiras em cores.
O arqueólogo Eli Yannai, diretor da escavação, informou que o edifício circular pode se tratar de uma homenagem, por um milagre ocorrido ou um monumento pela visita de um santo ao povo.
Os pesquisadores que desenterraram as ruínas indicaram ter encontrado dois "mikves", cômodo destinada ao banho ritual e purificador, assim como símbolos cristãos: cruzes e lâmpadas de argila, além de inscrições em grego.
Algumas inscrições, redigidas em grego antigo, mencionam "a Mãe de Deus", uma oração cristã que era usada durante o período bizantino. Além disso, foram localizadas moedas de bronze na jazida com lendas em língua árabe e com a inscrição: "não há outro Deus que Alá, e seu servo é Maomé", relatou Yannai.


                       
Semente da era bíblica germina em Israel


Semente de 2 mil anos foi encontrada em escavações realizadas em 1970. 

A árvore que se originou dela foi batizada de "Matusalém".

Um agricultor israelense conseguiu cultivar uma tamareira a partir de uma semente de 2.000 anos de antiguidade, informou nesta quinta-feira (15) o jornal "Ha'aretz".
A semente, encontrada em escavações realizadas em 1970, estava em uma vasilha na qual haviam sido depositados restos de tâmaras na época da Roma antiga. Agora que deu origem à tamareira batizada como "Matusalém", a semente tornou-se a mais antiga já cultivada, segundo o jornal.

Na semana passada, "Matusalém" passou por um teste cronológico com carbono 14 que confirmou que sua semente data da época da Roma antiga. Este tipo de tamareira desapareceu após a repressão da revolta dos judeus contra os romanos, entre os anos 66 e 73 d.C., que levou à destruição do segundo templo de Jerusalém.

"Ainda não sabemos se a árvore é macho ou fêmea. Mas se for fêmea, em um ou dois anos poderemos saber qual era o gosto das tâmaras na Judéia da Antiguidade", afirmou o responsável pela façanha, Soloway, morador de um kibutz (fazenda coletiva) no deserto de Aravá, na fronteira com a Jordânia.

No primeiro século d.C., o romano Plínio "O Velho" escreveu que as tâmaras da Judéia eram conhecidas por seu sabor e sua doçura. Soloway afirma que sua iniciativa "não é só um símbolo", pois também "é útil para a agricultura". Por isso, atualmente está "tentando recuperar outras plantas do período bíblico", com possíveis usos na medicina moderna, como o olíbano e a mirra, que encomendou da Somália e do Iêmen.

"Nos tempos bíblicos, estas plantas eram usadas para fazer incenso, mas aparentemente elas têm características que as tornam muito úteis para a medicina moderna, sobretudo como antiinflamatórios", avaliou Soloway, que tem 54 anos e é originário de uma família rural da Califórnia.



CIENTISTAS SEQUENCIAM GENOMA DE ÁRVORE PELA PRIMEIRA VEZ
Espécie típica das florestas boreais do Hemisfério Norte foi a escolhida, por ter poucos genes e fornecer muita matéria-prima 
DO G1, EM SÃO PAULO
Espécie, típica de florestas boreais, é queridinha dos cientistas


O genoma de uma árvore foi sequenciado pela primeira vez. A espécie escolhida foi a Populustrichocarpa, típica das florestas boreais do Hemisfério Norte. O trabalho pode ajudar a tornar a obtenção de biocombustíveis mais fácil e barata.
Cobrindo 75 milhões de hectares em todo o mundo, a Populus é uma queridinha dos cientistas. Assim como os camundongos no mundo animal, elas são as cobaias por excelência das pesquisas com vegetais. Seus genes são facilmente manipuláveis e ela cresce rapidamente o suficiente para que as experiências apresentem resultados rápidos. E mais: apesar de tão importante, ela tem um genoma pequeno, de apenas 485 milhões de bases cerca de 50 vezes menos do que um pinheiro, por exemplo.
Entre os madeireiros, ela também faz sucesso. Exatamente por crescer rápido, a árvore se tornou uma grande fonte de papel, tábuas e compensados de madeira.
Por tudo isso, não é difícil imaginar porque 110 cientistas, de diversos países, se envolveram no projeto, desde 2002. Some-se o fato de que sequenciar o genoma de uma árvore significa desvendar a impressionante capacidade de sobrevivência dessas plantas afinal, viver no mesmo local por décadas e séculos, sob diferentes condições, não é tarefa fácil, e é possível entender a importância desse feito.
A principal descoberta foi que a árvore duplicou seu genoma pelo menos três vezes. Ao fazer isso, uma espécie desenvolve novas funções para alguns genes. A primeira vez que isso aconteceu com a Populus foi quando surgiram as plantas capazes de produzir flores. A segunda, de 100 milhões a 120 milhões de anos atrás. Por fim, há cerca de 65 milhões de anos. Segundo os cientistas, isso mostra uma evolução incrivelmente complicada e cheia de diversidade.
A partir de agora, os pesquisadores pretendem estudar as diferenças genéticas que dão as características exclusivas das árvores, como longevidade e adaptabilidade.
Os resultados estão publicados na edição desta semana da revista “Science”.
18/09/2006 - 20h28m - Atualizado em 18/09/2006 - 21h28m
CIENTISTAS ENCONTRAM ‘IMPRESSÃO DIGITAL’ DE FURACÕES EM ÁRVORES
Registros químicos de tempestades em plantas podem ajudar a entender a variação na ocorrência desses fenômenos
MARÍLIA JUSTE, DO G1, EM SÃO PAULO 
Em 2005, furacão Katrina causou destruição em Nova Orleans, nos Estados Unidos
Prever uma temporada mais intensa de furacões com forte potencial destrutivo como as que ocorreram em 2004 e 2005 com grande antecedência é um sonho de meteorologistas do mundo todo. Para desvendar o futuro, no entanto, é preciso conhecer o passado, e os registros de tempestades de antes do século 19 são raros. Para preencher essa lacuna, pesquisadores dos Estados Unidos montaram um banco de dados sobre a passagem de furacões, que vai a 220 anos no passado, a partir de verdadeiras “impressões digitais” deixadas em árvores por esses destruidores.
Há tempos cientistas buscam descobrir se o aumento na freqüência de furacões no Atlântico Norte tem relação com o aquecimento global. As pesquisas, no entanto, esbarram na falta de dados. Os registros técnicos de meteorologistas sobre grandes tempestades só vão até 60 anos atrás. Os históricos, encontrados principalmente em jornais, não passam de 1860 e, ainda assim, são raros. O banco de dados obtido pelos pesquisadores americanos pode ajudar a resolver a questão.
A chave para identificar quando um furacão passou por uma área se esconde no tronco das árvores. Isso porque a chuva que ocorre durante essas grandes tempestades é muito diferente da chuva normal tem isótopos, ou tipos, de oxigênio bem específicos. Quando absorvida pelas plantas, essa chuva deixa marcas que os cientistas conseguiram analisar, mesmo séculos mais tarde. Uma verdadeira assinatura química deixada pelo furacão.
De acordo com Claudia Mora, da Universidade de Tennessee, em Knoxville, uma das autoras do estudo, os registros obtidos através dessa técnica são bastante precisos. “Nós comparamos os últimos 50 anos de dados obtidos nas árvores com os registros técnicos. Todas as tempestades que passaram a até 400 km da área estudada deixaram um sinal nas árvores”, disse ela ao G1. “Apenas um evento que registramos, nesses 50 anos, não pôde ser explicado por um furacão conhecido”, afirmou.
Com isso feito, o grupo passou a comparar seus dados com os registros históricos, mais escassos, feitos entre 1860 e 1940. “Novamente, conseguimos encontrar sinais nas árvores para a maioria das tempestades registradas. E conforme avançamos em direção ao passado, percebemos um número muito maior de sinais de furacões nas árvores do que os encontrados nos registros, como seria esperado, já que a documentação é bem escassa”, afirma a cientista. “Por isso tudo, acreditamos que nossos dados são bem robustos. Conseguimos determinar se um furacão causou ou não impacto na área estudada em qualquer ano que quisermos nesse período”, diz.
Segundo Mora, os dados obtidos mostram variações na freqüência de furacões entre décadas, mas elas não podem ser explicadas somente por fatores climáticos. “Há correlações, mas interpretar isso não é simples”, diz ela. Para a pesquisadora, mais estudos precisarão ser feitos sobre o assunto. Enquanto isso, ela recomenda mesmo o bom e velho cuidado. “Ninguém precisa de isótopos para saber que fazer construções em áreas costeiras freqüentemente atingidas por furacões é uma ideia arriscada e cara. Talvez precisemos de um banco de dados sobre o bom senso?”, afirmou.
Os resultados da pesquisa podem ser encontrados na edição desta semana da revista “PNAS”.
03/10/2006 - 16h58m France Presse
ARQUEÓLOGOS DESCOBREM EDIFÍCIO DE 11 MIL ANOS NA SÍRIA
Grande edificação circular tinha formato de cabeça de touro, muitas pinturas, e devia abrigar todos os membros de um grupo
Arqueólogos revelaram nesta terça-feira a descoberta de um edifício de 11 mil anos nas margens do rio Eufrates, no norte da Síria.
"A descoberta notável de um grande edifício circular datado de 8.800 a.C acabou de ser feita perto (da localidade de) Ja'de," disse à AFP o diretor da equipe de arqueólogos franceses que fez a descoberta.
O edifício, muito maior do que casas normais, "tinha um uso coletivo, provavelmente para todos da cidade ou de um grupo", disse Eric Coqueugniot.
"Parte deste edifício comunitário tem a forma da cabeça de um touro e preserva ornamentações pintadas, as mais antigas conhecidas no Oriente Médio", disse.
"As pinturas geométricas multicoloridas" que decoram o edifício seriam expostas no museu de Aleppo, norte da Síria, acrescentou.
"Muitas armas de caça, ferramentas domésticas... Foram descobertas neste nível. A maior parte destas ferramentas é feita de sílex e muito poucas de obsidiana (pedra vulcânica)", afirmou.
Coqueugniot chefia a equipe do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS, na sigla em francês), a maior estrutura científica da França, que levou ao trabalho de escavação no local pelos últimos 15 anos.

Grupo acha cidade antiga em Stonehenge

Centenas de pessoas viviam no enorme e antigo assentamento neolítico.

Cidadela pode ter abrigado as pessoas que construíram o monumento.
 Da France Presse


Resquícios do assentamento neolítico
Arqueólogos escavaram uma cidade neolítica perto do monumento Stonehenge, onde as pessoas que construíram o antigo círculo de pedras britânico aparentemente viveram, segundo um estudo publicado nesta terça-feira (30).

Centenas de pessoas viviam no enorme e antigo assentamento, situado no monumento Stonehenge, declarado Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco, afirmou a equipe de arqueólogos, parcialmente financiada pela americana "National Geographic Society" e pela britânica "English Heritage".

"A análise de magno metria do patrimônio inglês detectou dezenas de assoalhos de lareiras; todo o vale parece estar cheio de casas", disse Mike Parker Pearson, da Universidade de Sheffield, na Grã-Bretanha, um arqueólogo envolvido no projeto.

"No que eram casas, escavamos os contornos de camas e cômodas de madeira ou guarda-louças", afirmou em um comunicado.

As casas foram descobertas em Durrington Walls, o maior "henge" conhecido do mundo ou monumento neolítico encontrado nas ilhas britânicas e que consiste de um recinto cercado com uma barreira no lado de fora e um fosso na parte interna. Segundo os arqueólogos, a datação por carbono 14 estimou sua antiguidade entre 2.600-2.500 a.C..
Stonehenge é considerada um observatório antigo 
Esta data coincide com a construção do lendário Stonehenge, o que levou os cientistas a concluírem que as pessoas que viveram nas casas eram responsáveis por organizar os megálitos, afirmaram.

As casas formam a maior cidade neolítica já descoberta na Grã-Bretanha, acrescentaram, embora algumas casas neolíticas similares tenham sido descobertas nas Ilhas Orkney, na costa da Escócia.

A descoberta apóia a teoria de que o Stonehenge não foi erguido isoladamente, mas que era parte de um complexo religioso muito maior, usado para funerais, acrescentaram os arqueólogos.

Apenas uma pequena área de Durrington Walls, situada a menos de 3,2 quilômetros de Stonehenge, foi estudada.

Os vestígios de oito casas foram escavadas em setembro de 2006, no âmbito do Projeto Stonehenge Riverside, chefiado por Parker Pearson e outros cinco arqueólogos britânicos. Seis pisos de argila foram encontrados bem preservados, e cada casa tinha um assoalho de lareira central.

Os arqueólogos também descobriram vestígios de 4.600 anos de antiguidade dispersos nos assoalhos, bem como buracos e ranhuras em locais antes ocupados por móveis de madeira.


Arqueólogos acham tumba milenar nos Andes
Descoberta desvenda mistérios da cidade de Tiwanaku, de 1.200 a.C.
Local está a apenas 71 km da capital da Bolívia, La Paz.
Da France Presse
Restos mortais são possivelmente de um jovem de 20 anos. (Foto: AFP)
A descoberta de uma tumba em escavações da pirâmide de Akapana, nos Andes bolivianos, começa a desvendar os mistérios da milenar cidade de Tiwanaku, onde uma cultura floresceu 1.200 anos antes de Cristo.

O arqueólogo boliviano Róger Cossío, do estatal Instituto Nacional de Arqueologia (INAR), encontrou no sábado passado ossadas, adornadas com vestimentas, vasilhas, uma lhama pequena e peças de ouro, que foram exibidas nesta quarta-feira.

Tiwanaku ('pedras paradas', na língua aimara) está 71 km a oeste de La Paz, na movimentada estrada internacional entre La Paz e a cidade peruana de Puno, sobre o Lago Titicaca.

Os restos mortais, possivelmente de um jovem de 20 anos, segundo Cossío, foram encontrados em posição fetal, depositados em um orifício de 80 centímetros de largura e um metro de profundidade no topo da pirâmide de Akapana ('daqui se mede', na língua nativa).

"Pela composição da terra e pelo local onde foi colocado é possível que se trate de um sacerdote ou de uma pessoa de posição importante, porque há adornos, vasilhas e as pedras de ouro e teria uma antiguidade estimada em 1.000 anos", disse o arqueólogo boliviano.
Tumba pode ser de um sacerdote, ou alguém importante. (Foto: AFP) 
Cossío também mostrou as duas peças de ouro: um diadema circular laminado de 5 centímetros de diâmetro, encontrada na parte frontal da cabeça, e um peitoral de 5x5 centímetros com uma figura antropomórfica (olhos, nariz e boca).

O cientista Javier Escalante, da estatal Unidade Nacional de Arqueologia, disse que "esta é uma das descobertas mais importantes dos últimos anos, porque encontramos os restos de um corpo humano quase completo, além das outras peças".

Ele disse que a tumba é "intrusiva", ou seja, as ossadas foram colocadas no local quando foi terminada a construção da pirâmide, que tem a forma de "T", altura de 18 metros e superfície de 4 hectares (194x194 metros), representando uma das maiores da América do Sul.

Akapana está em processo de uma trabalhosa reconstrução a cargo de várias equipes de arqueólogos. Estima-se que a totalidade das ossadas seja escavada em um prazo de 30 dias com o propósito de estabelecer a existência de outras peças arqueológicas ou ossadas. Neste trabalho, os pesquisadores usaram radares geodésicos "para tirar radiografias do solo" que, no entanto, têm uma profundidade muito limitada.

O vice-ministro de Desenvolvimento de Culturas, Pablo Groux, elogiou o trabalho dos arqueólogos bolivianos que, apesar das limitações técnicas, fazem uma valiosa reconstrução de uma cultura que sofreu o saque de seus recursos durante o período colonial espanhol e a época republicana.

Os trabalhos de escavação na pirâmide de Akapana, que está debaixo da terra, começaram há três anos com a ajuda da iniciativa privada. O escritório de imprensa do vice-ministro de desenvolvimento de culturas lembrou que a cultura tiwanacota floresceu 15 séculos antes de Cristo, começou a minguar no século 10 depois de Cristo até desaparecer 200 anos depois, quando sua população de 100.000 pessoas foi dizimada, aparentemente, por secas terríveis.

A cultura tiwanacota, que teve seu centro às margens do Lago Titicaca, conseguiu se espalhar até o que é hoje o sul peruano e o norte argentino, segundo o pesquisador Escalante.




ARQUEÓLOGOS DESCOBREM TÚMULOS PRÉ-COLOMBIANOS NO MÉXICO
Mortos pertencentes à cultura tolteca foram enterrados por volta do ano 1000 com artefatos oriundos de lugares distantes
Restos de quinze pessoas enterradas no período pré-colombiano foram descobertos ao norte da Cidade do México, perto do sítio arqueológico de Tula, onde estão estátuas de mais de 4 metros de altura conhecidas como atlantes, disseram pesquisadores.
Os restos foram encontrados durante a construção de uma nova rodovia no município de Tula, no Estado de Hidalgo, vizinho à capital mexicana, e somam-se a outras oito tumbas que haviam sido encontradas no mesmo lugar.
Os corpos estão acompanhados de oferendas cerâmicas correspondentes à época de expansão máxima da cidade (entre os anos 950 e 1150 d.C.), sob domínio tolteca, disseram especialistas do Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) em um comunicado.
Foram "descobertos 15 sepultamentos humanos correspondentes ao período pré-hispânico, na rampa sul da obra", disse Luis Gamboa, arqueólogo responsável pelo sítio, citado no comunicado. "Com estes, já são 23 indivíduos encontrados no local ao todo."
Entre as oferendas mortuárias encontram-se vasilhas provenientes da costa do Golfo, artefatos de turquesa trazidos do sudoeste dos Estados Unidos e uma jarra maia.
Durante as escavações também foram descobertos muros de adobe, frisos, pisos de estuque e lápides lisas.
Os maias e os astecas são as duas sociedades mais conhecidas entre as que floresceram no atual território do México, mas outras, como a dos olmecas e a dos toltecas, ocuparam a mesma região.

Arqueólogo acha tumba romana na Grécia
Grupo achou artefatos de metal precioso e cerâmica na ilha de Cefalônia.
Região deve ter sido ponto de parada para viagens no Mediterrâneo



Arqueólogos gregos descobriram uma tumba romana repleta de artefatos de vidro, cobre e ouro e um anfiteatro na ilha de Cefalônia, que, afirmaram, deve ter sido um ponto importante de passagem entre a Grécia e a Itália na antiguidade.

"É a primeira vez que um monumento desse tipo é descoberto, não apenas em Cefalônia, mas também em todas as ilhas do mar Jônico", disse o Ministério da Cultura grego em comunicado divulgado na quarta-feira (dia 4).

A tumba, que inclui mais de um túmulo, mede 8 por 6 metros e continha jarras de vidro, potes de cerâmica, jóias de ouro, objetos de cobre e moedas.

"É um detalhe comovente o fato de que a porta (de pedra) ainda abre e fecha até hoje, como na Antigüidade", disse o ministério.

A descoberta veio à tona durante escavações para construções na cidade de Fiscardo, e o teatro, que se estende debaixo da terra mais além do terreno escavado, parece estar em ótima condição, disse o ministério.

"Pelo que mostram as descobertas feitas até agora, Fiscardo parece ter sido uma estação naval importante na rota entre Grécia e Itália, na Antigüidade," disse o comunicado.

No passado, arqueólogos encontraram perto do local um grupo de moradias urbanas romanas -- um espaço descoberto pavimentado cercado por casas, uma casa de banhos e um cemitério. 


Os romanos conquistaram a Grécia no século 2 a.C.



DESCOBERTO NA RÚSSIA CORPO DE GUERREIRO DE DOIS MIL ANOS

Enterrado em solo congelado, corpo ficou bem preservado. 

Homem loiro tem tatuagens espalhadas pelo corpo.
Arqueólogos russos descobriram o corpo de um guerreiro de dois mil anos, conservado intacto no solo congelado, na região de Altai, nos confins russo-sino-mongóis, noticiou o jornal oficial russo Rossisskaia Gazeta.
O corpo encontrado é de um homem loiro com tatuagens no corpo. O guerreiro usava um manto de feltro com ornamentos em pele de zibelina e estava enterrado com desenhos representativos de criaturas mitológicas, segundo o jornal.
Os arqueólogos acreditam que se trate do corpo de um membro de elite de uma tribo de nômades, os Pazyryk, que povoaram as estepes euro-asiáticas entre os séculos VII e III a.C..
Várias tumbas de Pazyryk já foram descobertas na região.

"É uma descoberta muito importante", disse Alexei Tichkine, um dos arqueólogos russos, destacando a "sorte" de o corpo do guerreiro estar em "solo congelado, onde ficou bem conservado".

DESCOBERTOS NA NORUEGA ANTIGOS BARCOS FÚNEBRES VIKINGS

Embarcações contém jóias e produtos domésticos. 

Tumbas de 1.200 anos pertenciam a uma mulher e a um homem.
Uma equipe de arqueólogos anunciaram nesta segunda-feira (08) a descoberta de dois barcos fúnebres vikings , contendo jóias e produtos domésticos em um local no sudoeste da Noruega. "Tudo se apresenta em bom estado, alguns objetos ficaram sepultados por 1.200 anos. Fomos extremamente afortunados", disse à AFP o arqueólogo dinamarquês que chefiou a escavação, Olle Hemdorff.
Os vikings às vezes eram sepultados em barcos, junto com seus pertences. Os dois barcos, cada um medindo entre seis e sete metros, foram descobertos em Froeyland, 555 km a oeste de Oslo. Em uma das tumbas, que pertencia a uma mulher e estava a apenas 15 centímetros abaixo do chão, especialistas encontraram jóias, inclusive pérolas, bem como uma tigela de bronze, tesouras, uma faca e um dente molar. Acredita-se que a segunda tumba pertencesse a um homem.
"Eu acho que estamos prestes a encontrar um sítio fúnebre familiar", disse Hemdorff, acrescentando que a escavação em Froeyland vai continuar. A equipe de arqueólogos também encontrou a tumba de uma criança, segundo o jornal norueguês Stavanger Aftenblad.
"Definitivamente se tratava de uma família muito rica. Naquela época, o bronze era um luxo disponível apenas para uma pequena parte da população", disse Hemdorff.
Ao todo, mais de 50 peças foram levadas para o museu Stavanger, incluindo uma sovela de bronze, acrescentou o jornal. "Esta é a melhor descoberta em meus 28 anos de carreira", comemorou Hemdorff.
Originários da Escandinávia, os viquingues atacaram a costa dos países europeus entre o fim do século VIII ao século XI.

ARQUEÓLOGOS ACHAM TUMBAS DE 1.300 ANOS NA CHINA
Sepulturas abrigam restos de nobres da dinastia Tang; outros achados incluem restos mortais com mais de 2.000 anos
Várias equipes de arqueólogos desenterraram 28 tumbas da dinastia chinesa Tang (618-907) e outras 70 de diferentes períodos nas províncias de Sichuan (sudoeste) e Shaanxi (noroeste), respectivamente, segundo a agência de notícias chinesa "Xinhua".
As 28 tumbas da província de Sichuan têm mais de 1.300 anos de antiguidade, foram encontradas na cidade de Shanglou e se destacam por sua característica forma de barca.
Os tijolos da câmara mortuária têm arcos no alto, o que dá às tumbas esse aspecto de barcas, uma forma muito estranha para a época.
Ao redor das tumbas, os arqueólogos verificaram que a terra estava esmagada e se surpreenderam ao ver que os tijolos estavam esculpidos com motivos de miçangas e losangos.
Segundo os especialistas, as tumbas pertenceram a uma família nobre da Dinastia Tang por seu tamanho, os materiais usados para a construção e os objetos funerários encontrados.
As mais de 70 tumbas encontradas na província de Sichuan também são de famílias nobres e estão decoradas com motivos muito parecidos, como figuras de dragões e fênix.
Segundo as investigações, 40 destas tumbas são da Dinastia Han (206 a.C.-220), mais de 20 da Dinastia Tang e mais de dez pertencem às dinastias Ming (1368-1644) e Qing (1644-1911).
Além das tumbas, os arqueólogos acharam uma série de moedas, cerâmicas, objetos de bronze e algumas esculturas de pedra.

ARQUEÓLOGOS ACHAM CEMITÉRIO ROMANO EM ESTACIONAMENTO
Necrópole no Vaticano inclui túmulos de todas as classes sociais, abrangendo cinco séculos, e está aberta à visitação
Os amantes da arte e arqueologia da era romana podem agradecer aos problemas de estacionamento do Vaticano pela descoberta de uma das necrópoles mais bem preservadas da Antigüidad, dentro das muralhas da pequena cidade-estado.
A necrópole foi aberta ao público na segunda-feira (9), três anos depois de ser encontrada por operários que faziam escavações para a construção de um novo estacionamento.
"Encontramos o tipo de coisas que normalmente se perderam em escavações passadas em Roma", disse Giandomenico Spinola, diretor dos trabalhos de escavação e restauração.
Uma das novidades da necrópole, que se estende ao longo da antiga Via Triunfalis (Caminho Triunfal) usada pelos guerreiros romanos quando retornavam de suas conquistas, é que ela mistura túmulos de romanos ricos e de outros menos abastados.
"A história não é feita apenas de reis e generais", disse Paulo Liverani, outro integrante da equipe do Vaticano que cuidou do projeto de restauração da necrópole, que fica perto da Basílica de São Pedro.
"Esta não é uma necrópole como outras no centro de Roma. Ela é única. Para encontrar algo semelhante, seria preciso ir até Ostia", disse ele, fazendo referência a um sítio arqueológico situado no antigo porto marítimo a oeste da cidade.
As escavações trouxeram à tona cerca de 40 mausoléus e mais de 200 túmulos individuais dispostos em vários níveis, quase todos bem conservados e do período que vai do final do século 1 a.C. até o início do século 4 d.C.
Um deslizamento de terra ocorrido no final do século 2 soterrou o local e ajudou a garantir sua preservação.
Ricos e pobres

Os túmulos mais simples incluem altares funerários com urnas de terracota que guardavam as cinzas dos cremados, lâmpadas e furos para pendurar guirlandas.

Ao lado de túmulos de romanos de classe média -- um deles um "tabellarius" (portador de cartas) e outro um "hortator" (treinador de cavalos para o circo),  estão sarcófagos finamente esculpidos de romanos mais abastados.
O piso de um dos mausoléus era decorado com um mosaico preto e branco mostrando Dionísio, o deus do vinho, embriagado num vinhedo e sendo apoiado por um jovem fauno, uma divindade campestre com pés de cabra e chifres.
O mosaico foi reconstituído no laboratório de restaurações dos Museus do Vaticano e colocado de volta em seu local de origem.
Um dos sarcófagos esculpidos inclui a figura de uma pessoa orando, indicando que o morto pode ter sido um romano de alta classe que se converteu ao cristianismo antes de o imperador Constantino ter legalizado a nova religião, em 313 d.C.
O diretor dos museus do Vaticano, Francesco Buranelli, disse que os trabalhos de restauração ainda não foram concluídos.
De fato, alguns dos esqueletos que foram escavados incluindo o de um menino pequeno que segura um ovo em sua mão ainda estão semi-enterrados, o que faz da visita à necrópole uma experiência um pouco macabra, mas altamente realista.
Os visitantes da necrópole, que é coberta por um edifício recente, podem caminhar sobre ela em passarelas de aço que oferecem uma visão excelente das ruínas.
8/11/2006 - 16h09m France Presse
CEMITÉRIO ROMANO DE 2 MIL ANOS É DESCOBERTO PERTO DE PORTO SÍRIO
Durante a construção de um bloco de flats, dois jarros de terracota e seis tumbas familiares foram encontrados
Arqueólogos descobriram uma necrópole da era romana perto da cidade portuária síria de Latakia, encontrada durante os trabalhos de construção de um Flat  noticiou nesta terça-feira (28) a agência oficial de notícias SANA.
"A necrópole, enterrada a uma profundidade de dois metros, foi lavrada em um bloco de rocha sólida", destacou a fonte.
"A descoberta ocorreu durante trabalhos de escavação para a construção de um bloco de flats" em Beit Suhin, arredores da cidade de Latakia (noroeste), acrescentou.
"As escavações levaram à descoberta de uma necrópole na qual dois jarros de terracota de cerca de dois mil anos foram encontrados", disse o chefe de antiguidades de Lakatia, Jamal Haidar, citado pela agência.
"A necrópole consiste de seis tumbas familiares da era romana", afirmou.

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