Sempre na minha mente e no coração...

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sexta-feira, 27 de março de 2015

MÊS DA MULHER - ANITA EKBERG, ESTONTEANTE!

MÊS DA MULHER... 
A MUSA DE FREDERICO FELLNI.
ANITA EKBERG, ESTONTEANTE! 





https://www.tumblr.com/tagged/anita-ekberg
Anita Ekberg, La dolce vita, Federico Fellini, 1960

Anita Ekberg

Modelo e Miss

Ekberg começou a trabalhar como modelo para revistas de moda na adolescência e, em 1950, com o incentivo da mãe, participou e venceu o concurso de Miss Malmö, da sua cidade, sendo depois eleita Miss Suécia de 1951. Foi então para osEstados Unidos representar o país no Miss Universo, em Long Beach.1
Apesar de não vencer o concurso, ficou entre as seis finalistas, o que lhe garantia um contrato como starlet da Universal Studios, como parte do prêmio do concurso na época.2 Nos Estados Unidos, Ekberg conheceu Howard Hughes, milionário produtor de filmes, que a convidou a trabalhar para ele mas queria que ela trocasse de nome e fizesse plástica no nariz e nosdentes. Howard dizia que 'Ekberg', nome sueco, era difícil de pronunciar para o americano comum. Ela entretanto recusou-se a mudar de nome, dizendo que se ficasse famosa, iam aprender a pronunciá-lo e caso não ficasse, o nome não teria qualquer importância.2 Como contratada do estúdio, ela passou a receber aulas de interpretaçãodançalocuçãohipismo e esgrima.
A combinação da beleza física e a agitada vida particular e social de Ekberg logo a transformaram numa pin-up e em presença constante nas páginas de revistas mundanas e masculinas dos meios de comunicação norte-americanos, o que a tornou uma das maiores pin-ups dos anos 50.3

Cinema

Ekberg ganhou certa fama nos Estados Unidos após uma turnê feita com o comediante Bob Hope, em que substituiu Marilyn Monroe, doente, transmitida nacionalmente pela televisão.4 Na metade da década, começou a trabalhar para outros estúdios e foi contratada pela Paramount Pictures para trabalhar com Jerry Lewis e Dean Martin em Artistas e Modelos (1955) e Ou Vai Ou Racha que lhe deram grande projeção popular. No mesmo ano, foi para a Europa filmar com o diretor King Vidor, na versão de Guerra e Paz, em que fez o segundo papel feminino depois de Audrey Hepburn.
Depois de alguns filmes menores até o fim da década, finalmente teve a chance de fazer o filme que a tornaria um ícone, quando foi convidada por Federico Fellini para viver Sylvia, famosa atriz sueco-americana em La dolce vita. O filme foi um grande sucesso de público e crítica a sua cena noturna na Fontana di Trevi, banhando-se num vestido de noite negro, tornou-se um dos mais icônicos momentos da história do cinema.5 ´
O sucesso de La dolce vita levou-a a estrelar Boccaccio 70 com Sophia Loren e Romy Schneider e mais dois filmes testemunhais com Fellini em anos seguintes, I clowns (1970) e Intervista (1987), novamente com Mastroianni,6 onde representa a si mesma. Nos últimos anos, suas aparições na tela, esporádicas, têm sido apenas em pequenos filmes europeus e na televisão italiana.

Vida pessoal

Ekberg teve uma vida amorosa agitada, casando-se duas vezes, a primeira com o ator britânico Anthony Steel (1956-1959) e depois com Rik van Nutter (1963-1976)3 mais conhecido pelo papel de Felix Leiter, o contato norte-americano na CIA de James Bond, em 007 contra a Chantagem Atômica (1965).7 Envolvida romanticamente por três anos com o milionário italiano Gianni Agnelli, dono da Fiat e seu grande amor, com quem sempre desejou ter um filho sem conseguir,8 ela, afastada do cinema, viveu muito anos numa "villa" ao sul de Roma,.4 tendo voltado poucas vezes à sua Suécia natal.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anita_Ekberg
Morre aos 83 anos a atriz Anita Ekberg, musa de Federico Fellini

Atriz protagonizou a célebre cena do banho na Fontana de Trevi em ‘A Doce Vida’


Diante da notícia da morte da atriz Anita Ekberg, ocorrida em uma clínica a 30 quilômetros ao sul de Roma, aos 83 anos, é inevitável que todos relembrem a cena de A Doce Vida, de Federico Fellini, na qual a atriz toma banho na Fontana de Trevi convidando Marcello Mastroianni a se juntar a ela. Com seus ombros e costas nus e um leve vestido preto, tornou-se a imagem do erotismo e da liberdade sexual, não apenas na Itália de 1959. Dois anos depois, Fellini voltaria a expor seu busto esplêndido e pernas não menos charmosas em As Tentações do Doutor Antônio, fragmento do filme Bocaccio 70, no qual o reprimido Peppino de Filippo enlouquecia de amor diante de uma provocadora imagem da atriz, “com todos os seus atributos maternos expostos ao sol, as pernas nuas, enormes, e uma expressão selvagem em seu rosto”, que tinham colocado em frente a sua casa. Jerry Lewis também se tornou Louco por Anita (1956) no filme de mesmo nome. Ekberg fascinava todo mundo.
Desde muito jovem chamou atenção por seu físico. Foi Miss Suécia em 1950, onde nascera 19 anos antes. Graças a esse prêmio e por ter sido candidata ao Miss Universo, viajou para os Estados Unidos, onde foi rapidamente contratada por Howard Hughes, multimilionário conhecido também por sua paixão pelas estrelas de cinema, que em várias ocasiões ele mesmo ajudava a formar. Martin Scorsese recriou parte de sua vida em O Aviador, em 2004. Howard Hughes fez assim também com Ekberg, a aconselhando a melhorar seu aspecto ou a obrigando a fazer aulas de especialidades distintas, ainda que as de arte dramática nunca tenham sido do agrado da jovem.
Após participar de alguns filmes de pouco destaque ou em papéis secundários –Abbot e Costello Vão para Marte, A Espada de Damasco, Rota Sangrenta, Guerra e paz... – Anita Ekberg (nascida Kerstin Anita Marianne Ekberg) foi presença frequente nas capas de revistas. Sua popularidade não crescia tanto por seus dotes para a interpretação, sempre duvidosas mesmo que, em algumas ocasiões, tivessem toques de humor, mas sim por sua inquestionável beleza e a ligeireza em seu comportamento sexual, que surpreendia em uma sociedade rígorosa.
Recebeu um Globo de Ouro como estrela emergente em 1956, ano em que conseguiu seu primeiro papel de protagonista em De Volta da Eternidade, junto com Robert Ryan. Mas não foi o suficiente para transformá-la em atriz, carreira em que seguia tropeçando... até que cruzou em seu caminho com Federico Fellini em A Doce Vida. O sucesso internacional deste filme a consolidou como símbolo sexual e, apesar de ter sido solicitada por vários cineastas a partir de então, seu trabalho se concentrou quase que exclusivamente no cinema italiano.
Infelizmente não voltou a atuar em grandes filmes a não ser os de Fellini – Entrevista (1987), em que fazia o papel de si mesma, foi o último deles—. Sua glória foi se apagando com o tempo, mas a lembrança de seu banho noturno em A Doce Vida se mantém viva em nossa memória e na história do cinema.
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/01/11/cultura/1420974183_953657.html

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