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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Fumar maconha antes dos 15 anos...

Fumar maconha antes dos 15 anos reduz memória em até 30%

Droga também prejudica capacidade de controlar impulsos

POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 28/06/2011

Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de São Paulo mostra que o uso de maconha antes dos 15 anos reduz a memória dos usuários em até 30%. O estudo foi apresentado no 7º Congresso Anual de Cérebro, Comportamento e Emoções, em Gramado (RS).

De acordo com os estudiosos, até essa idade, o cérebro humano ainda está em desenvolvimento e o uso da maconha pode prejudicar a capacidade do cérebro de recuperar informações na memória. Os pesquisadores ainda contam que os danos são proporcionais à quantidade de droga usada, ou seja, quanto mais se fuma, maiores são os estragos.

Para o estudo, foram avaliadas 170 pessoas na faixa dos 30 anos, que fumavam 1,5 cigarro de maconha por dia durante 10 anos, em média. Após as análises, foi concluído que quem iniciou o uso antes dos 15 anos apresentou resultados inferiores em diversas áreas cerebrais, como a memória e a capacidade de controlar os impulsos.

Como reduzir os danos causados pelo álcool e pelas drogas 
"Redução de danos" pode ser definida como o conjunto de estratégias e medidas que visam minimizar os danos à saúde que ocorrem em consequência de práticas de risco, como aqueles relacionados ao uso indevido de drogas e de álcool.

Na saúde pública, várias ações cotidianas são orientadas segundo esses princípios, assim como o uso do cinto de segurança em automóveis e o uso de protetor solar para prevenção de doenças da pele. Em relação ao uso de drogas, álcool ou o tão alardeado consumo de cigarros, não é diferente: é possível pensar em estratégias que, em vez de simplesmente proibir um determinado uso, ou mesmo negá-lo, possam se aproximar da realidade que cerca o consumo existente para, então, poder propor medidas que minimizem os problemas decorrentes dele.

Assim, aproximar-se do que ocorre nas baladas dos jovens de hoje, para saber onde intervir, pode ser mais eficiente do que simplesmente proibir. Como um exemplo do que pode ser feito, a Psicoterapeuta Valeria Lacks conta algumas estratégias eficazes contra os efeitos do uso indevido de álcool:  

1- Procurar frequentar bares e restaurantes que ofereçam maior segurança em relação ao consumo de bebidas alcoólicas, como lugares que ofereçam água às pessoas que consomem álcool, pois ela hidrata e atenua os efeitos da bebida.

2-Alimentar-se bem durante o consumo de álcool.

3- Não dirigir sob efeito etílico e não pegar carona com quem bebeu. A melhor estratégia para evitar esses problemas é a chamada "amigo da vez". Uma pessoa fica sem beber durante a noite e se torna a responsável por dirigir o carro.

4- Beber em companhia de alguém ou de um grupo, e não sozinho.

Essas são algumas estratégias que podem ser ensinadas e difundidas pela sociedade e pelas famílias que se propuserem a olhar os problemas de frente e negociarem com seus filhos limites que trarão melhor qualidade de vida e saúde. 
Maconha pode aumentar chances de câncer de testículo

Um em cada quatro pacientes com a doença relata usar a droga


POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 16/09/2011
Um estudo realizado pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) revelou que usuários de maconha têm mais chances de desenvolver câncer de testículo do que não usuários.

O levantamento foi feito com base nos 500 pacientes atendidos mensalmente na clínica de urologia do Icesp. Do total, 30% apresentavam tumores nos testículos, sendo que 70% já se encontravam em estado avançado.

Os resultados apontaram que um em cada quatro pacientes com câncer de testículo, ou 25% dos atendidos na unidade, relatou usar maconha regularmente.

Segundo os pesquisadores, as cirurgias de retirada total ou parcial dos testículos e da próstata representam um terço das 10 mil cirurgias já realizadas no hospital. O câncer de testículo é curável, principalmente se o problema for detectado precocemente.
Fumar maconha antes dos 15 anos reduz memória em até 30%
Uma outra pesquisa realizada pela Universidade Federal de São Paulo mostra que o uso de maconha antes dos 15 anos reduz a memória dos usuários em até 30%. O estudo foi apresentado no 7º Congresso Anual de Cérebro, Comportamento e Emoções, em Gramado (RS).

De acordo com os estudiosos, até essa idade, o cérebro humano ainda está em desenvolvimento e o uso da maconha pode prejudicar a capacidade do cérebro de recuperar informações na memória. Os pesquisadores ainda contam que os danos são proporcionais à quantidade de droga usada, ou seja, quanto mais se fuma, maiores são os estragos.

Para o estudo, foram avaliadas 170 pessoas na faixa dos 30 anos, que fumavam 1,5 cigarro de maconha por dia durante 10 anos, em média. Após as análises, foi concluído que quem iniciou o uso antes dos 15 anos apresentou resultados inferiores em diversas áreas cerebrais, como a memória e a capacidade de controlar os impulsos.

Conversar com adolescentes diminui consumo de maconha

Mesmo o diálogo calmo e breve reduz em até 20% o uso da droga

POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 28/06/2011

Um artigo publicado na revista Psychology of Addictive Behaviors aponta que uma conversa breve e voluntária de adultos com adolescentes que fumam maconha pode diminuir em até 20% o uso da droga. Segundo os pesquisadores, a maioria dos usuários não acredita precisar de ajuda e, quase sempre, não recebe apoio.

Participaram do estudo 929 voluntários, sendo que 310 deles declararam usar maconha com frequência. Em seguida, eles foram divididos em dois grupos e submetidos a reuniões de 30 a 60 minutos com educadores de saúde que utilizavam dois tipos de abordagem: uma conversa motivacional, onde ambos discutiam o uso da droga e seu impacto na vida do adolescente e da sociedade, ou uma apresentação educacional de slides em que eram apresentadas pesquisas sobre a maconha e seus efeitos psicológicos.
O grupo que passou pela entrevista motivacional diminuiu em até 20% o uso de maconha após três meses de diálogo e, mesmo após um ano, manteve 15% de queda. Já aqueles que passaram pelo tratamento educacional tiveram resultados piores, apresentando diminuição de 8% no uso na droga. Um ano depois, a porcentagem subiu para 11%.

A maconha é a droga mais usada por adolescentes e adultos no mundo. Isso porque grande parte dos usuários acredita que ela não é perigosa ou viciante. Entretanto, cientistas defendem que ela não é isenta de riscos, afetando o desenvolvimento cognitivo humano.

Efeitos da maconha
A despeito de seu emprego clínico, está comprovado: o consumo regular de maconha compromete as funções cognitivas do ser humano. Uma prova desses danos foi produzida por uma pesquisadora brasileira que, em sua tese de mestrado, avaliou as capacidades cognitivas de 128 indivíduos com dependência ou abuso de maconha (abstinentes e não-abstinentes) em tratamento e mais 32 não-usuários da substância.

De uma forma geral, os usuários da droga levam um tempo maior para resolução de problemas, quando comparados aos que estão longe da maconha entre um e sete dias. Independente de o consumo da droga ter ocorrido há pouco tempo, quem já foi usuário apresenta desempenho inferior defronte ao grupo de não-usuários.
Além de demorar mais para finalizar testes, usuários da droga também apresentam mais erros. Os resultados sugerem que a ingestão crônica de maconha traz prejuízos no funcionamento cerebral quanto à capacidade de raciocínio abstrato, organização e flexibilidade mental. E esses prejuízos estão presentes mesmo após um período médio de 14 dias de abstinência.

Entretanto, não é possível afirmar que esses déficits são irreversíveis, pois não há trabalhos mostrando que eles permanecem após um período mais prolongado de abstinência. Apesar de não parecerem incapacitantes, os danos podem influenciar negativamente a motivação para o tratamento e também a adesão a programas de recuperação, aumentando as chances de recaída.

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