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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

6 maiores tesouros perdidos do mundo

6 maiores tesouros perdidos do mundo



Eles foram exemplos fantásticos de opulência, decadência e esplendor. Pessoas ficaram maravilhadas com a sua beleza, reverenciaram seu excesso e renderam-se a seu poder. E agora eles se foram.
Mas onde eles estavam? E o que aconteceu a eles? Alguns são temas recorrentes de filmes, como em "Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida". Explore nossa lista dos seis maiores tesouros perdidos do mundo. Vamos começar com um que valeria hoje estimados US$ 142 milhões.
1. Câmara de Âmbar
Descrita como a oitava maravilha do mundo por aqueles que a viram, a Câmara de Âmbar é certamente o mais exclusivo tesouro perdido da história.
Ela era uma sala de 1.021 m2 que consistia de de grandes painéis de parede incrustados com varias toneladas de pastilhas de âmbar, grandes espelhos com molduras de folhas de ouro e quatro magníficos mosaicos florentinos. Disposto em três camadas, o âmbar foi incrustado com joias preciosas, e vitrines de vidro hospedavam uma das mais valiosas coleções de arte russa e prussiana já reunida.
Criada para o rei da Prússia, Frederico 1º e dada ao czar russo Pedro, o Grande em 1716, a Câmara Âmbar estava localizada no Palácio Catarina, perto de São Petersburgo. Hoje esse tesouro estaria avaliado em mais de US$ 142 milhões.
Quando Adolf Hitler direcionou sua máquina nazista para a Rússia, os guardiões da Câmara Âmbar ficaram nervosos. Eles tentaram mudá-la de lugar, mas o âmbar começou a desmoronar, então eles tentaram cobri-lo com papel de parede. Não foram bem-sucedidos, e quando os nazistas tomaram Leningrado (ex- São Petersburgo), em outubro de 1941, eles reivindicaram a Câmara âmbar e a colocaram em exibição no Castelo Königsberg durante o resto da guerra.
Contudo, quando Königsberg se rendeu, em abril de 1945, o fabuloso tesouro não foi encontrado em lugar algum. A Câmara Âmbar nunca mais foi vista novamente. Os soviéticos inadvertidamente destruíram seu próprio tesouro com bombas? Ele foi escondido em um agora perdido  bunker subterrâneo fora da cidade? Ou ele foi destruído quando o Castelo Kösnigsberg foi queimado logo depois que a cidade se rendeu?
Provavelmente nunca saberemos ao certo. Mas felizmente para os amantes da opulência, a Câmara Âmbar foi detalhadamente recriada e está em exposição no Palácio Catarina.

2. Tesouro do Barba Negra

O famoso pirata Barba Negra passou apenas dois anos (1716-1718) saqueando o alto-mar. Nesse período, contudo, ele angariou uma grande fortuna. Enquanto os espanhóis estavam ocupados obtendo todo ouro e prata que podiam extrair do México e da América do Sul, Barba Negra e seus companheiros esperavam pacientemente, e então atacavam os navios carregados de tesouros na viagem de volta para a Espanha.
O Barba Negra desenvolveu uma reputação assustadora como oportunista cruel e malévolo. Seu reinado de terror se centrou em torno das Índias Ocidentais e da costa atlântica da América do Norte, com sedes nas Bahamas e na Carolina do Norte. Seu fim chegou em novembro de 1718, quando o tenente britânico Robert Maynard decapitou o pirata e pendurou sua cabeça no gurupés de seu navio como um troféu pavoroso.
Mas o que aconteceu com o vasto tesouro amealhado pelo Barba Negra? Sabe-se que ele enterrou sua fortuna, mas nunca revelou o local. Isso, no entanto, não impediu incontáveis caçadores de tesouro de tentar colocar suas mãos nela. 
O navio afundado do Barba Negra, a Vingança da Rainha Anne (Queen Anne's Revenge), pode ter sido descoberto perto de Beaufort, Carolina do Norte, em 1996, mas o saque não estava a bordo. Possíveis localizações do estoque escondido incluem as ilhas do Caribe, a Baía de Chesapeake, na Virgínia, e as cavernas das Ilhas Cayman.

3. Tesouros de Lima

Em 1820, Lima, no Peru, estava à beira da revolta. Como medida preventiva, o vice-rei de Lima decidiu transportar a fabulosa riqueza da cidade para um local seguro no México. Os tesouros incluíam pedras preciosas, castiçais, e duas estátuas em tamanho natural de ouro sólidas de Maria segurando o menino Jesus. Ao todo, o tesouro encheu 11 navios e foi avaliado em cerca de US$ 60 milhões.
O capitão William Thompson, comandante do Mary Dear, foi posto no comando do transporte das riquezas para o México. Mas o vice-rei deveria ter feito uma pesquisa sobre o homem a quem confiou a fabulosa fortuna. Thompson era um pirata, e um pirata implacável. Uma vez que o navio estava fora de vista da costa, ele cortou as gargantas dos guardas peruanos e jogou seus corpos ao mar.
Thompson então se dirigiu às Ilhas Cocos, no Ocenao Índico, onde ele e seus homens supostamente enterraram o tesouro. Eles então decidiram se separar e esperar até que a situação se acalmasse, quando eles se reuniriam novamente para dividir o espólio.
Mas o Mary Dear foi capturado, e a tripulação foi a julgamento por pirataria. Todos, exceto Thompson e seu imediato foram enforcados. Para salvar suas vidas, os dois concordaram em levar a Espanha ao tesouro roubado. Eles levaram os espanhóis o mais longe possível das Ilhas Cocos e conseguiram escapar na selva. Thompson, seu imediato, e o tesouro nunca mais foram vistos novamente.
Desde então, mais de 300 expedições tentaram, sem sucesso, localizar os tesouros de Lima. A teoria mais recente é que o tesouro não foi enterrado nas Ilhas Cocos, mas em uma ilha desconhecida longe da costa da América Central..

4. O tesouro perdido do faraó

Quando Howard Cartes encontrou a tumba do faraó Tutancâmon no Vale dos Reis, no Egito, em 1922, ele ficou embasbacado com o esplendor dos artefatos que o jovem rei levou para o além. Anexa à câmara funerária estava uma tesouraria com tantas joias e outros artefatos, que Carter demorou dez anos para conseguir catalogar tudo.
Contudo, quando as câmaras funerárias de mais faraós proeminentes foram desenterradas, no final do século 20, suas câmaras de tesouro estavam virtualmente vazias. É de conhecimento geral que os ladrões de tumbas andaram bem ocupados nas tumbas ao longo dos séculos, mas a escala do roubo exigida para limpar as tumbas dos reis está além de criminosos insignificantes. Então, onde está a vasta riqueza que os faraós enterraram no Vale dos Reis?
Alguns estudiosos acreditam que os tesouros foram apropriados pelos padres que conduziram novos enterros no Vale dos Reis entre o começo da 20ª e do fim da 21ª dinastias egípcias (de 425 a 343 a.C.). Os faraós não eram contrários à reutilização dos esplendores funerários de seus ancestrais, por isso a remoção pode ter ocorrido com a sanção oficial.
Um administrador em especial, Herihor, merece atenção especial. Herihor era um alto funcionário da corte durante o reinado de Ramsés 11. Com a morte de Ramsés, Herihor usurpou o trono, dividindo o reino com um co-conspirador, seu genro Piankh. Herihor colou-se a cargo dos procedimentos do reenterro no Vale dos Reis, proporcionando a si mesmo a grande oportunidade de roubar em larga escala.
Sua tumba nunca foi encontrada. Quando e se for, especialistas acreditam que os tesouros perdidos de muitos dos faraós do Egito finalmente verão a luz do dia.

5. A Arca da Aliança

A Arca da Aliança sumiu depois do ataque dos babilônios a Jerusalém, mas o tesouro aparece em filmes como Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida
Reprodução
A Arca da Aliança sumiu depois do ataque dos babilônios a Jerusalém, mas o tesouro ganhou réplicas como esta, do filmes "Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida"
Para os antigos israelitas, a Arca da Aliança era a coisa mais sagrada da Terra. Objeto supremo e central da nação Hebraica, esse baú ornamentado foi, de acordo com a Bíblia, desenhado por Deus.
Medindo 1,11 m de comprimento, 0,66 m de largura e 0,66 m de altura, o baú era feito de madeira acácia, sobreposta dentro e fora por ouro puro e cerca por uma borda artística de ouro. Montados na tampa de ouro sólido havia dois querubins de frente um para o outro, com as cabeças em arco e asas estendidas para cima.
A Arca serviu como arquivo sagrado para relíquias sagradas, incluindo as duas tábuas de pedra dos 10 Mandamentos. Como tesouro histórico e religioso, a Arca e seus conteúdo são absolutamente inestimáveis.
Em 607 a.C., Jerusalém, a capital do reino israelita de Judá e sede do Templo de Salomão, onde a Arca estava hospedada, foi conquistada e destruída pelos babilônios. Em um terrível massacre, mais de 1 milhão de pessoas foram mortas, e que sobreviveu foi feito prisioneiro.
Setenta anos depois, quando os israelitas retornaram para reconstruir a cidade, a Arca da Aliança tinha sumido. O que aconteceu à relíquia inestimável tem sido tema de intensa especulação desde então. 
Acredita-se amplamente que a Arca foi escondida pelos hebreus para protegê-la dos babilônios. Locais possíveis de seu esconderijo variam do Monte Nebo, no Egito, à Etiópia, passando por uma caverna no coração da Judeia. Mas se a Arca foi escondida, por que ela não foi recuperada quando os israelitas retornaram a Jerusalém e reconstruíram o templo?
Outros acreditam que a Arca foi destruída pela ação violenta dos babilônios. Outra explicação, ainda, foi produzida pela fé. A Arca teria sido milagrosamente removida por Deus e está sob sua custódia.

6. O tesouro de Montezuma

A destruição espanhola do império asteca no México aconteceu em 1 de julho de 1520. Depois de ferir mortalmente o imperador Montezuma, Hernando Cortés e seus homens foram cercados por furiosos guerreiros astecas na capital da cidade de Tenochtitlán.
Após dias de luta feroz, Cortés ordenou a seus homens que empacotassem o vasto tesouro de Montezuma como preparo para a luta daquela noite, mas eles não foram muito longe antes que o astecas caíssem sobre eles. A carnificina decorrente encheu o lago Tezcuco com corpos espanhóis e os tesouros roubados de Montezuma.
O exército aterrorizado tinha jogado fora o butim na vã tentativa de escapar com vida da fúria asteca. O tesouro consistia de incontáveis ornamentos de ouro e prata, junto com uma enorme conjunto de joias.
Cortés e um punhado de seus homens conseguiram fugir e retornaram um ano depois para exigir vingança. Quando os habitantes de Tenochtitlán se deram conta da aproximação dos invasores, eles enterraram o que havia restado do tesouro da cidade e no lago Tezcuco e em torno dele para evitar que ele caísse nas presas dos gananciosos espanhóis.
Hoje, o vasto tesouro sem dono permanece escondido debaixo de quase cinco séculos de barro e lama nos arredores da Cidade do México, a encarnação de Tenochtitlán dos dias de hoje. Gerações de caçadores de tesouros saíram à procura das preciosidades sem sucesso. Um ex-presidente do México até dragou o leito do lado, mas nenhum tesouro foi encontrado.
Contribuíram neste artigo:
Helen Davies, Marjorie Dorfman, Mary Fons, Deborah Hawkins, Martin Hintz, Linnea Lundgren, David Priess, Julia Clark Robinson, Paul Seaburn, Heidi Stevens, e Steve Theunissen

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